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Anvisa e Mapa proíbem 22 marcas de azeite em 2025 por fraudes e riscos à saúde; veja lista

 

Entre os motivos estão adulteração, falsificação e irregularidades fiscais; marca Ouro Negro foi a mais recente a ser retirada das prateleiras.
Imagem: reprodução

A fiscalização sobre o mercado de azeites no Brasil foi intensificada em 2025, e 22 marcas já foram retiradas das prateleiras ou tiveram lotes suspensos por determinação conjunta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). As ações miram fraudes, irregularidades fiscais e riscos à saúde pública.

A medida mais recente foi divulgada na segunda-feira (20) e atingiu o azeite Ouro Negro, que foi vetado e apreendido pela Anvisa após ser desclassificado pelo Mapa. De acordo com o governo federal, a marca possui origem desconhecida, e a empresa responsável pela importação, Intralogística Distribuidora Concept Ltda, está com o CNPJ suspenso na Receita Federal.

Segundo o Mapa, problemas cadastrais e falta de licenciamento sanitário estão entre as causas mais comuns das proibições. Em outros casos, análises laboratoriais identificaram adulterações, falsificações e até a mistura de óleos vegetais em produtos vendidos como azeite de oliva, o que pode representar risco à saúde dos consumidores.

Desde o início de 2024, o governo já emitiu mais de 70 proibições envolvendo diferentes marcas e lotes de azeite. As listas oficiais com os produtos vetados estão disponíveis nos sites da Anvisa e do Mapa, e algumas marcas aparecem em ambas as relações.

Marcas de azeite proibidas em 2025:

Azapa, Doma, Alonso, Quintas D’Oliveira, Almazara, Escarpas das Oliveiras, La Ventosa, Grego Santorini, San Martín, Castelo de Viana, Terrasa, Casa do Azeite, Terra de Olivos, Alcobaça, Villa Glória, Santa Lucía, Campo Ourique, Málaga, Serrano, Vale dos Vinhedos, Los Nobles e Ouro Negro.

Principais motivos das proibições:

Importação e distribuição por empresas com CNPJ inativo;

Adulteração ou falsificação dos produtos;

Inclusão de óleos vegetais na composição;

Irregularidades sanitárias nas fábricas;

Rotulagem incorreta;

Ausência de licenciamento sanitário;

Origem ou composição incerta.

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