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Papa Francisco apresenta melhora, mas presença nas celebrações da Semana Santa segue indefinida

 O papa Francisco, de 88 anos, continua em recuperação após enfrentar uma grave pneumonia, e sua participação nas celebrações da Semana Santa ainda não está confirmada, conforme informou o Vaticano nesta sexta-feira (11). Apesar da melhora em seu estado de saúde, a decisão sobre sua presença nas cerimônias dependerá de fatores como o clima e a evolução de seu quadro clínico.

Foto: reprodução      Em convalescença, o pontífice tem mantido uma rotina de fisioterapia motora e respiratória. Segundo a assessoria de imprensa da Santa Sé, o papa apresentou progressos visíveis, como demonstrado em suas aparições recentes. “O fato de estar em convalescença não significa que não possa sair. Ontem, fez um passeio e pediu para ser levado à basílica para rezar. Ficou feliz de sair e cumprimentar as pessoas”, informou o porta-voz do Vaticano.

Na quinta-feira (10), Francisco percorreu brevemente, em cadeira de rodas e coberto por uma manta, os corredores da Basílica de São Pedro, onde supervisionou obras de reforma e fez orações diante do túmulo de Pio X. Ele acenou para fiéis e trabalhadores da obra durante o trajeto.

No último domingo, o papa surpreendeu os fiéis ao aparecer diante da Basílica de São Pedro para cumprimentar os presentes. Já na quarta-feira (9), recebeu em audiência privada o rei Charles III e a rainha Camilla do Reino Unido. “Ele passou 20 minutos com o rei, sem oxigênio adicional, e atualmente passa longos períodos sem cânulas nasais, que são utilizadas apenas com fins terapêuticos”, afirmou a assessoria.

Mesmo com sinais de melhora, a Santa Sé anunciou que a celebração do Domingo de Ramos, em 13 de abril, será conduzida pelo cardeal Leonardo Sandri. Desde sua alta hospitalar no dia 23 de março, após mais de cinco semanas internado no hospital Gemelli, em Roma, o papa segue debilitado e com as atividades limitadas. Os médicos recomendaram repouso por pelo menos dois meses.

A expectativa agora gira em torno da possibilidade de Francisco retomar gradualmente suas funções litúrgicas, enquanto o Vaticano monitora de perto sua recuperação.Por  / 

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