Por Antonio Carlos Lopes – presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica
O mundo vive uma das maiores emergências sanitárias da história. No Brasil, já são mais de 5,5 milhões de casos e 150 mil mortes. Números astronômicos, perdas irreparáveis.
A situação poderia ter sido muito pior, não fosse o Sistema Único de Saúde (SUS). Há muito vilipendiado e subfinanciado, o SUS resiste bravamente como a única opção de assistência para mais da metade da população.
Durante a pandemia da Covid-19, certas falhas se tornaram ainda mais evidentes: superlotação, desatualização da tabela de procedimentos disponíveis e insuficiência de recursos.
Por outro lado, o País só conseguiu superar momentos críticos, ainda que de maneira limitada, por meio do atendimento em serviço público. O SUS, assim, evidencia ser imprescindível em especial aos mais vulneráveis socialmente. (mais…)

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