A Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) realizaram na quarta-feira (23) uma operação contra fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que resultou na apreensão de bens valiosos, incluindo carros de luxo, como uma Ferrari, além de joias, relógios de alto padrão e obras de arte. As investigações revelaram que 11 entidades associativas estão suspeitas de realizar descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas, sem o consentimento dos mesmos.
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Em decorrência da operação, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi afastado e posteriormente demitido. Além dele, outros cinco servidores públicos foram alvo de medidas judiciais e seis pessoas já foram presas até o momento, conforme informações do G1.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, destacou a apreensão de carros de luxo, como Ferrari e Rolls-Royce, que somam mais de R$ 15 milhões em um único alvo. Rodrigues enfatizou a gravidade da situação e o sucesso da investigação, que já permitiu a identificação de operadores financeiros e destinatários dos valores desviados.
“Cito o exemplo de um único alvo onde foram apreendidos vários carros, Ferrari, Rolls-Royce, avaliados em mais de R$ 15 milhões. Em um único alvo”, disse Andrei Rodrigues.
“Isso por si só aponta a gravidade daquilo que estamos falando e o tiro certo que demos nessa investigação”, avaliou o diretor-geral da PF.
Como funcionava o esquema
As investigações indicam que as associações fraudulentas ofereciam serviços como descontos em academias e planos de saúde, mas sem infraestrutura para cumprir essas promessas. Elas cobravam mensalidades de forma irregular, diretamente dos benefícios dos aposentados e pensionistas, sem a autorização dos mesmos, chegando a falsificar assinaturas em alguns casos.Por Kaylan Anibal /
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