Seca intensa impacta frutas e proteínas, com preços altos persistindo até a nova safra A crise climática tem causado um impacto significativo no Brasil, refletindo-se diretamente nos preços dos alimentos.Foto: reprodução De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), a seca entre 2023 e 2024 é a mais severa da história recente, com previsões alarmantes para a umidade em várias regiões, incluindo Goiás e Brasília, onde os índices podem cair abaixo de 10%. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que frutas como laranja e banana serão as mais afetadas pela falta de chuvas.
O aumento nos preços dessas frutas já é visível e deve permanecer elevado até o início de novembro, quando a nova safra pode trazer alguma estabilidade. Proteínas suínas e de frango, produzidas principalmente na região Sul, também enfrentarão impactos, embora em menor escala.
Além disso, produtos como leite, carne, arroz, feijão e ovos terão preços elevados de forma mais duradoura, especialmente nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, onde a seca é mais grave.
No entanto, a Conab assegura que os preços de grãos como arroz, soja, milho e trigo não deverão ser afetados pela seca, já que a maior parte da colheita desses produtos já foi realizada.
Portanto, os consumidores devem se preparar para preços mais altos no curto prazo, enquanto os efeitos da seca continuam a influenciar o mercado.Por Fernanda Mamona /
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