Custos dobram em comparação ao ano anterior, com críticas sobre gastos com seguranças O Supremo Tribunal Federal (STF) gastou R$ 1 milhão em diárias no exterior até o final de julho de 2024, valor que representa o dobro do gasto total registrado em 2023. Este montante, atualizado pelo IPCA e de acordo com o Siga Brasil, não inclui passagens aéreas.
O aumento dos gastos segue uma queda significativa observada em 2021 e 2022, quando os valores foram reduzidos devido à pandemia.Foto: Carlos Moura/SCO/STF O aumento dos gastos segue uma queda significativa observada em 2021 e 2022, quando os valores foram reduzidos devido à pandemia.Desde 2016, os ministros do STF receberam diárias internacionais com valores variados, como R$ 117.332 para Dias Toffoli e R$ 92.525 para Roberto Barroso. O Tribunal atribui o crescimento dos gastos à alta do dólar e à necessidade de fortalecer relações internacionais, embora algumas diárias não estejam claramente associadas a compromissos oficiais.
O STF também enfrenta críticas pela utilização de seguranças em viagens, inclusive para deslocamentos privados. Entre janeiro e abril de 2024, foram pagas 54 diárias internacionais para seguranças, totalizando R$ 208 mil, enquanto em 2023, o custo foi de R$ 365 mil para 128 diárias.
A falta de transparência é uma preocupação, já que o site do STF não especifica as cidades visitadas ou os ministros acompanhados por seguranças.
Em resposta às críticas, o STF justificou o envio de seguranças como um procedimento comum para autoridades públicas e protege informações sobre segurança institucional. O Tribunal não esclareceu a falta de detalhes sobre as viagens e não respondeu às perguntas sobre a publicação de dados de passagens aéreas e o uso de salas VIP e jatos da FAB.
O STF prometeu atualizar as informações sobre diárias e passagens aéreas até o fim de agosto.Por Fernanda Mamona /

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