Profissionais ressaltam que o uso de extensões em “T”, sobrecarga de tomadas e materiais inflamáveis, como MDF e espumas, aumenta o risco de incêndios em residências e estabelecimentos comerciais.

Especialistas em segurança alertaram para os perigos das instalações elétricas improvisadas, que estão entre as principais causas de incêndios em residências, lojas e indústrias.
De acordo com os profissionais, o uso de extensões em formato de “T”, tomadas sobrecarregadas e fiações antigas ou mal dimensionadas são práticas comuns que podem provocar curtos-circuitos e iniciar focos de incêndio.
Em entrevista ao Programa Levante a Voz eles explicaram que esses adaptadores sobrecarregam a rede elétrica, gerando aquecimento excessivo e aumentando o risco de faíscas e chamas. A recomendação é planejar corretamente as instalações elétricas e desligar equipamentos que não estejam em uso.
Os especialistas também destacaram que materiais como MDF, espumas e tecidos são altamente inflamáveis e contribuem para a rápida propagação do fogo. O MDF, segundo eles, não é madeira pura, mas um composto de fibras, cola e componentes plásticos, o que o torna combustível em caso de incêndio. Atualmente, já existem versões tratadas com retardantes de chama, mas é fundamental que sejam utilizadas de forma adequada e em ambientes apropriados.
Outro ponto enfatizado foi a importância da prevenção em ambientes domésticos. Em situações em que os moradores se ausentam por longos períodos, os profissionais recomendam desligar aparelhos não essenciais e manter as portas dos cômodos fechadas, como forma de retardar a propagação do fogo.
Segundo explicaram, a compartimentação dos ambientes ajuda a conter as chamas e oferece mais tempo de resposta para o Corpo de Bombeiros.
Nas empresas, especialmente em marcenarias e fábricas de estofados, o cuidado deve ser redobrado. Essas áreas, que utilizam materiais inflamáveis e equipamentos elétricos, devem contar com isolamento físico e planejamento técnico para reduzir o risco de incêndios e garantir a segurança dos trabalhadores.Por Ana Almeida /
0 Comentários