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Crescem riscos de infarto e outros problemas cardíacos no inverno

 

Imagem de Tumisu por Pixabay

Com a chegada do inverno, crescem também os riscos de infarto e outros problemas cardíacos, exigindo atenção redobrada — especialmente entre os pacientes com histórico de doenças cardiovasculares.

Segundo Marcio Moreno Luize, médico cardiologista do Hospital Costantini, mesmo pessoas sem diagnóstico prévio de doença cardíaca podem ser afetadas, pois, o frio pode desencadear um primeiro evento cardiovascular em indivíduos aparentemente saudáveis, especialmente em situações de esforço físico intenso ao ar livre, como atividades esportivas ou tarefas domésticas pesadas.

Para evitar complicações, o cardiologista orienta cuidados básicos como manter-se bem agasalhado, evitar mudanças bruscas de temperatura, manter a hidratação, tomar as vacinas contra gripe e pneumonia e redobrar a atenção com a pressão arterial. ‘Idosos, hipertensos, diabéticos e tabagistas formam o grupo mais vulnerável e devem seguir uma rotina de monitoramento rigorosa nesse período’, acrescenta.

Além do infarto, o frio também pode agravar quadros de insuficiência cardíaca, aumentar a incidência de arritmias e elevar o risco de AVC. Por isso, a orientação é estar atento aos sinais de alerta, como dor no peito, falta de ar, suor frio, palpitações ou sensação de desmaio.

Reconheça os sinais de alerta e saiba quando procurar ajuda:

  • Dor ou pressão no peito irradiando para braço, mandíbula, costas ou ombro;
  • Falta súbita de ar, mesmo em repouso ou atividades leves;
  • Suor frio, tontura, náusea ou sensação de desmaio;
  • Palpitações intensas, sensação de “coração disparado” ou pausa cardíaca;
  • Edema súbito nos membros inferiores, inchaço abdominal ou ganho de peso rápido (sinal de insuficiência);
  • Confusão mental, fraqueza súbita em rosto ou membro (pode indicar AVC).

Fonte: Hospital Cardiológico Costantini. |  |  

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