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Coordenadora da Defensoria Pública auxilia casal surdo a registrar filho durante o São João de Santo Antônio de Jesus

 

Plantão especial garantiu direitos de pessoas em situação de vulnerabilidade e promoveu ações de prevenção, acessibilidade e cidadania durante a festaDurante o São João de Santo Antônio de Jesus, a atuação da Defensoria Pública do Estado da Bahia foi marcada por ações de cidadania, inclusão e atendimento jurídico à população mais vulnerável. Um dos casos mais emocionantes atendidos pela equipe foi o de um casal surdo que buscava registrar o filho recém-nascido, mas enfrentou dificuldades no cartório devido à ausência de intérprete ou de orientação adequada.

Imagem: reprodução

A coordenadora regional da Defensoria, Bianca Mourão, relatou que o casal procurou o plantão da instituição instalado no circuito da festa e, diante da situação, foi viabilizado de forma imediata um exame de DNA, garantindo o direito da criança de ter o nome do pai incluído na certidão. “Mesmo com o desejo claro de reconhecer a paternidade, o casal não conseguiu concluir o registro por conta de barreiras de comunicação. Com o exame feito, eles retornarão à Defensoria em 15 dias para finalizar o processo”, explicou.

Além deste caso, a Defensoria também atendeu uma mulher que, após 36 anos, descobriu sua origem biológica durante a festa junina, com apoio da equipe jurídica. O reencontro aconteceu após a aproximação com uma parente, inicialmente desconhecida, que a levou a buscar um exame de DNA. O resultado foi entregue durante os festejos, encerrando uma longa espera com grande carga emocional.

Bianca Mourão destacou que o São João de 2025 foi marcado por tranquilidade e planejamento. Segundo ela, não foram registradas emergências graves, e a Defensoria conseguiu atuar de forma integrada com outros órgãos, como a Secretaria de Meio Ambiente, o Conselho Tutelar e a rede de proteção social.

A atuação incluiu a distribuição de pulseiras de identificação para crianças — cerca de 7 mil no total, sendo 700 entregues diretamente pela Defensoria — e campanhas educativas nos palcos, com apoio de artistas, sobre prevenção à venda de bebidas alcoólicas para menores, consumo consciente e inclusão de pessoas com deficiência.Por  / 


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