O Brasil possui o segundo Congresso Nacional mais caro do planeta, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, conforme dados da União Interparlamentar, entidade que compara legislativos de diversos países. Em 2025, o custo diário da estrutura parlamentar brasileira será de R$ 40,8 milhões, sendo R$ 23,5 milhões apenas para manter a Câmara dos Deputados em funcionamento e R$ 17,3 milhões para o Senado Federal.
Foto : Marcos Oliveira/Agência Senado No total, o orçamento anual do Congresso chega a R$ 15 bilhões, valor que deve aumentar com a criação de 18 novas cadeiras na Câmara, destinadas a sete estados, com impacto inicial de R$ 64,8 milhões.Esse cenário chama atenção não só pelo montante, mas também pelos benefícios concedidos aos parlamentares. Deputados e senadores recebem salários de R$ 46 mil, além de verba para transporte, combustível, aluguel de imóveis e escritórios, plano de saúde com cobertura ampla e uma série de auxílios indiretos. Em outras palavras, um emprego público de elite com quase nenhuma despesa pessoal — custeado integralmente pelos cofres públicos.
A disparidade entre os gastos do Legislativo brasileiro e a realidade de grande parte da população levanta questionamentos sobre a eficiência, transparência e necessidade de reformas no sistema político nacional, principalmente em um momento de contenção orçamentária e crise social em diversas regiões do país.Por Alinne Souza /
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