Agências dos Correios passam a oferecer atendimento presencial para contestação de cobranças em benefícios.Aposentados e pensionistas do INSS agora podem consultar presencialmente, nas agências dos Correios, as respostas das associações e sindicatos sobre descontos indevidos aplicados em seus benefícios. A nova alternativa foi implementada neste mês de junho.Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Até então, a consulta só era possível pelo telefone 135 ou pelo aplicativo Meu INSS. Com a mudança, o atendimento presencial amplia o acesso de segurados que têm dificuldade de utilizar os canais digitais.
Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social, após receber a resposta, o aposentado ou pensionista tem o prazo de até 30 dias para informar se concorda ou não com a justificativa apresentada pela associação responsável pelo desconto.
Caso a entidade não entregue ao instituto documentos que comprovem que o aposentado ou pensionista se filiou e autorizou o desconto da mensalidade associativa de seu benefício previdenciário, o INSS vai iniciar um processo de cobrança para que a entidade devolva os valores descontados ilegalmente à pessoa prejudicada.
Nestes casos, o beneficiário não precisa fazer nada além de acompanhar o andamento de seu pedido de esclarecimento/ ressarcimento pelo aplicativo Meu INSS ou pela Central 135.
Já se a associação ou sindicato responder ao INSS dentro do prazo de 15 dias, alegando ter os documentos necessários ou ter efetuado a cobrança com base em decisão judicial, o aposentado ou pensionista interessado precisa se manifestar em, no máximo, 30 dias a partir da data de recebimento da resposta, informando ao instituto se concorda ou não com as alegações da entidade.
O INSS não esclareceu quantos baianos foram vítimas da fraude. O escândalo bilionário no órgão foi descoberto por meio de uma investigação da Polícia Federal. Foi descoberto que associações ligadas a servidores do INSS usaram assinaturas falsas para descontar mensalidades de aposentados e pensionistas sem autorização. O prejuízo pode chegar a R$ 6,3 bilhões, com 4,1 milhões de vítimas por todo o país.Por Kaylan Anibal /
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