Esquema era de superfaturamento de obras e desvios de recursos públicos de emendas parlamentares e convênios para empresas e indivíduos ligados a administrações municipais.A Polícia Federal, em parceria com a Controladoria-Geral da União, deflagrou nesta quinta-feira (03) a terceira fase da Operação Overclean. A ação tem o objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudar licitações, desviar recursos públicos, praticar corrupção e lavar dinheiro.Foto: Polícia Federal Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão, além de uma ordem de afastamento cautelar de um servidor público, em Salvador (BA), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Aracaju (SE). As ordens foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal.
Segundo as investigações, o esquema envolvia o direcionamento de recursos públicos de emendas parlamentares e convênios para empresas e indivíduos ligados a administrações municipais. O grupo utilizava superfaturamento de obras e desvios financeiros para movimentar cerca de R$ 1,4 bilhão.
O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), especialmente a Coordenadoria Estadual da Bahia (CEST-BA), foi um dos principais alvos do esquema, além de outros órgãos públicos que contavam com o apoio operacional da organização criminosa.
Os investigados podem responder por crimes como corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça.Por Kaylan Anibal / Por Kaylan Anibal /
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