Ticker

6/recent/ticker-posts

Mounjaro chega às farmácias brasileiras na 1ª quinzena de maio; saiba quanto custará

 A farmacêutica Eli Lilly anunciou nesta sexta-feira (25) que o medicamento Mounjaro, aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o tratamento do diabetes tipo 2, estará disponível nas farmácias do Brasil a partir da primeira quinzena de maio. Os preços partem de R$ 1.400 por mês, dependendo da dosagem e do canal de venda.

Mounjaro – Foto: reprodução  O Mounjaro será comercializado em canetas autoinjetoras de dose única, em embalagens com quatro unidades, suficientes para um mês de tratamento. Inicialmente, estarão disponíveis as dosagens de 2,5 mg e 5 mg.

Assim como medicamentos como Ozempic e Saxenda, o Mounjaro tem ganhado notoriedade também pelo uso “off label” — quando o remédio é usado para finalidades diferentes das descritas em bula. No caso do Mounjaro, a indicação para controle crônico do peso corporal ainda está em avaliação pela Anvisa, sendo analisada como uma alternativa complementar à dieta e à prática de atividade física.

O medicamento também tem sido destaque no meio político. Parlamentares como os deputados Arthur Lira (PP-AL) e Elmar Nascimento (União Brasil-BA), além do senador Omar Aziz (PSD-AM), já admitiram utilizar o remédio. O ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, afirmou ter perdido 30 kg com o uso do fármaco.

Dentro do programa de descontos Lilly Melhor para Você”, os valores variam de acordo com a dosagem e o canal de compra:

  • 2,5 mg

    • R$ 1.406,75 (compra online)

    • R$ 1.506,76 (farmácias físicas)

  • 5 mg

    • R$ 1.759,64 (compra online)

    • R$ 1.859,65 (farmácias físicas)

Fora do programa, com a incidência do ICMS (18%), os preços são mais altos:

  • 2,5 mg: R$ 1.907,29

  • 5 mg: R$ 2.384,34

O princípio ativo do Mounjaro é a tirzepatida, uma molécula que atua sobre dois hormônios relacionados à saciedade e ao controle da glicose: o GLP-1 (também presente no Ozempic) e o GIP (peptídeo inibidor gástrico).

O uso é feito por via subcutânea, uma vez por semana, com aumento progressivo da dose conforme orientação médica. Entre os efeitos colaterais mais comuns estão náuseas, desconfortos gastrointestinais e episódios de hipoglicemia.Por  / 

Postar um comentário

0 Comentários