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Bahia é a 3ª maior força da pesca no país e sustenta mais de 147 mil trabalhadores no setor

Durante a Semana Santa, o consumo de peixe — símbolo da celebração cristã — se intensifica em todo o país. Na Bahia, estado com extenso litoral e ricas bacias hidrográficas, o pescado é mais do que uma tradição à mesa: representa o sustento de milhares de famílias.

Foto: Divulgação/Mapa   Segundo dados atualizados na última quarta-feira (9) pelo Painel Unificado da Atividade Pesqueira, do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), 147.161 baianos estão formalmente registrados como pescadores ou aquicultores.

A pesca artesanal predomina: 145.390 trabalhadores atuam de forma “desembarcada”, sem embarcações, enquanto apenas 459 exercem atividades com uso de barcos. A pesca industrial é ínfima no estado, com apenas 10 profissionais cadastrados. No total, a Bahia possui 1.160 embarcações registradas, sendo a maioria (1.147) de pequeno porte.

A presença feminina também é destaque: 57,57% dos trabalhadores da pesca no estado são mulheres, somando 84.722 registros. Em 56 municípios, elas representam 100% da força de trabalho na atividade.

No quesito escolaridade, o ensino médio completo é o nível mais comum entre os pescadores (32%). No entanto, cerca de 4% não possuem qualquer grau de instrução. Apenas 875 trabalhadores têm ensino superior completo, o que evidencia o desafio de acesso à educação entre essa população.

A realidade socioeconômica dos pescadores baianos é crítica: mais de 91% têm renda mensal comprovada inferior a R$ 1.045, o que os coloca na linha da pobreza. Apenas 187 trabalhadores possuem renda superior a R$ 3.000. A informalidade e a vulnerabilidade social seguem como desafios para a categoria.

Com informações do site Bahia Notícias.Por  / 

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