A Polícia Militar da Bahia (PMBA) celebrou, no último sábado (17), seus 200 anos de existência. Criada em 1825, durante o período imperial, a corporação evoluiu ao longo dos séculos, modernizando-se e expandindo sua atuação para os 417 municípios do estado. O tenente-coronel Amilton Júnior, comandante do 14º Batalhão da PM, destacou a relevância da data e os avanços institucionais.
Um dos destaques da trajetória da PMBA foi a inclusão das mulheres na corporação, iniciada em 1990. O tenente-coronel ressaltou que a presença feminina trouxe um novo olhar para a atuação policial.
“A chegada das mulheres trouxe esse cuidado e atenção que são característicos delas. Hoje temos tenentes-coronéis femininas e, em breve, poderemos ter uma comandante-geral mulher”, observou.
Segurança no Carnaval e operações policiais
Com a chegada do Carnaval, a PMBA intensificou seu planejamento para garantir a segurança dos foliões. Amilton Júnior explicou que a corporação aprimorou o uso da tecnologia, como câmeras de reconhecimento facial e portais de abordagem, além de reforçar o policiamento na capital e em cidades do interior, como Santo Antônio de Jesus e regiões da Ilha de Itaparica.
Ele garantiu que o efetivo local não será reduzido durante a folia. “Nosso policiamento ordinário não será alterado. O foco é manter a segurança tanto nas festas quanto nas rotinas das cidades”, disse.
Sobre as operações preventivas, como as blitzes, o comandante explicou que há duas modalidades principais: as realizadas em parceria com o Detran, voltadas para o trânsito, e as conduzidas pela própria PM, que buscam apreender armas e drogas.
“Essas operações são fundamentais e continuarão acontecendo em qualquer dia, horário e local, conforme a necessidade”, afirmou.
Segundo Amilton Júnior, a PMBA encerrou 2024 com os índices de criminalidade controlados e que a meta para 2025 é manter essa estabilidade.
“Estamos ampliando o policiamento, reforçando viaturas e investindo no grupamento de motocicletas Falcões. O objetivo é garantir a paz e a tranquilidade da população”, concluiu.
Por Kaylan Anibal /
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