Segundo a gestora, a Secretaria tem trabalhado para solucionar as dificuldades relatadas pela população.A secretária de Educação de Santo Antônio de Jesus, Edileide Castro, abordou nesta terça-feira (25), em entrevista ao Programa Levante a Voz da Andaiá FM, os desafios enfrentados no transporte escolar do município. Segundo a gestora, a Secretaria tem trabalhado para solucionar as dificuldades relatadas pela população.Edileide Castro, secretária de Educação de SAJ – imagem: reprodução De acordo com Edileide, a organização do transporte ocorre após o período de matrículas, pois apenas nesse momento se tem uma noção real da demanda. Inicialmente, 246 alunos informaram necessidade de transporte, o que influencia na definição das rotas. A secretária explicou que o município já havia estabelecido três linhas para atender a comunidade do Tabocal, mas ocorreram falhas por parte dos motoristas terceirizados responsáveis pelo trajeto.
“Fazemos as matrículas no período de férias, mas é só no início das aulas que temos clareza de quem realmente precisa do transporte”, afirmou. Segundo ela, foram registradas 246 solicitações iniciais, mas, com o retorno às aulas, novas demandas surgiram
Após denúncias de falhas no transporte, a Secretaria entrou em contato com os motoristas, que garantiram a regularização do serviço. No entanto, a ausência do transporte persistiu, exigindo uma nova intervenção e medidas corretivas. A secretária destacou que os motoristas são microempreendedores individuais (MEIs) contratados via licitação e que as sanções adequadas estão sendo aplicadas para garantir o cumprimento dos serviços.
“No mesmo dia em que recebemos a denúncia, acionamos os motoristas, que garantiram a regularização no dia seguinte, mas não cumpriram. Então, tivemos que intervir novamente”, explicou.
Atualmente, Santo Antônio de Jesus conta com 83 prestadores de serviço e cerca de 120 rotas ativas, além de 23 ônibus do programa Caminho da Escola. Para minimizar os impactos da falta de transporte, a Secretaria adotou medidas emergenciais, incluindo a disponibilização de dez veículos extras para atender rotas onde o serviço apresentou falhas.
A gestora também ressaltou que a pasta incentiva os estudantes a se matricularem em unidades próximas às suas residências, reduzindo a necessidade de transporte. Entretanto, reconheceu que alunos da zona rural precisam ser deslocados para escolas na cidade devido à falta de unidades de ensino fundamental II em suas localidades.
Sobre a renovação de contratos, Edileide informou que alguns motoristas optaram por não renovar seus serviços apenas no início de fevereiro, o que impactou o planejamento. Apesar disso, garantiu que a Secretaria segue monitorando e ajustando as rotas para evitar prejuízos aos estudantes.
“Tivemos um caso de um motorista que só nos comunicou no início de fevereiro que não renovaria o contrato, o que impacta diretamente no serviço”, disse a secretária.
Apesar dos desafios, Edileide Castro garantiu que a Secretaria de Educação está empenhada em resolver os problemas e atender os estudantes da melhor forma possível.Por Ana Almeida /
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