Artista Carlos Pitta estava internado com complicações provocadas pela diabetes O cantor e compositor Carlos Pitta, de 67 anos, morreu nesta terça-feira (7) devido a complicações causadas pela diabetes. Ele estava internado no Hospital Roberto Santos, em Salvador. A notícia da morte foi confirmada pela esposa do artista à produção da TV Bahia.
Foto: Divulgação Natural de Feira de Santana, a segunda maior cidade da Bahia, Carlos Pitta tinha uma carreira de mais de quatro décadas e era uma figura importante na Música Popular Brasileira (MPB). Ele foi um dos primeiros a reconhecer o talento de Ivete Sangalo, quando ela tinha apenas 17 anos e cantava em Salvador.
Com mais de quinze discos lançados, Pitta se destacou em ritmos regionais como forró e xote, além de ter músicas gravadas por grandes nomes da música brasileira, como Elba Ramalho, Alcione e Margareth Menezes.
Entre seus maiores sucessos está “Cometa Mambembe”, uma música que ficou imortalizada pelo refrão: “E tenha fé no azul que tá no frevo, que o azul é a cor da alegria. Um cavalo mambembe sem relevo, um galope de Olinda pra Bahia”.
Pitta dividiu palco com renomados artistas como Caetano Veloso, Dominguinhos, Geraldo Azevedo, Belchior, Nando Cordel, Fagner e Ivete Sangalo. Sua carreira o levou a se apresentar em diversos países, incluindo Estados Unidos, Alemanha, Itália, Bélgica e na Suíça, onde participou do renomado Festival de Montreux.
Além de sua carreira artística, Pitta era um verdadeiro estudioso da música. Em 1975, cursou Composição e Regência na Universidade Federal da Bahia e trabalhou com compositores da música erudita contemporânea, como Ernest Widmer.Por Ana Almeida /
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