Valor é o maior desde 1995, com alta de 9,62% em relação ao ano anterior, segundo a Receita Federal A arrecadação federal atingiu R$ 2,7 trilhões em 2024, estabelecendo o maior valor da série histórica iniciada em 1995, informou a Receita Federal nesta terça-feira (28). O montante, corrigido pela inflação, representa um aumento real de 9,62% em relação a 2023, quando foram arrecadados R$ 2,31 trilhões.
Imagem: reproduçãoDezembro de 2024 também registrou recorde para o mês, com arrecadação de R$ 261,26 bilhões, 7,78% acima do valor de dezembro de 2023 (R$ 242,4 bilhões). Esse desempenho reflete a recuperação fiscal iniciada após a queda real de 0,12% observada em 2023, no primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo a Receita, a tributação de fundos exclusivos adicionou R$ 13 bilhões à arrecadação em 2024, enquanto a revisão do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre “offshores” gerou R$ 7,67 bilhões. Outros R$ 4 bilhões vieram de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) classificados como “atípicos”, valor abaixo dos R$ 5 bilhões registrados em 2023.
Além dos ajustes tributários, o desempenho foi atribuído ao crescimento econômico, impulsionado por avanços na produção industrial, nas vendas de bens e serviços, na massa salarial e nas importações.
Contexto histórico de arrecadação
No governo anterior, de Jair Bolsonaro, a arrecadação de 2022 somou R$ 2,36 trilhões, enquanto o primeiro ano da gestão Lula (2023) apresentou uma leve retração. Já em 2024, o aumento substancial reflete não apenas o impacto das mudanças tributárias, mas também a retomada do crescimento econômico.Por Kaylan Anibal /
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