Levantamento revela que homens são maioria entre os doadores de órgãos, com 77,4% das doações registradas entre janeiro e junho deste ano Mais de 3.500 pessoas aguardam na fila para receber um transplante de órgãos na Bahia, conforme dados divulgados pelo Registro Brasileiro de Transplantes da Associação Brasileira de Transplantes de Órgão (ABTO).Foto: reprodução O levantamento, realizado entre janeiro e junho deste ano, aponta que, nesse período, foram contabilizados 72 doadores homens e 21 mulheres, o que representa 77,4% de doações realizadas por doadores do sexo masculino.Os doadores se concentram, em média, na faixa etária entre 50 e 64 anos. Além disso, os acidentes vasculares cerebrais (AVC) foram responsáveis por 48% das mortes que resultaram em doação de órgãos, seguidos pelo traumatismo cranioencefálico (TCE), com 40%, e pela anóxia, condição em que há ausência de oxigênio, representando 8% dos óbitos.
Durante o período avaliado, 1.040 pessoas ingressaram na fila de espera por um órgão, das quais 35 eram crianças. A Bahia se destaca no ranking nacional como o quinto estado com maior número de doadores em potencial, com 504 identificados. Entretanto, esse número cai para 442 quando considerados apenas os doadores elegíveis, sendo que 93 pessoas conseguiram efetivar a doação.
De acordo com o governo federal, para se tornar um doador de órgãos, o paciente deve informar sua intenção à família, que, no momento do óbito, precisará autorizar a equipe médica a realizar a doação.Por Fernanda Mamona /
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