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Atacante do Vitória é internado em UTI com tromboembolia pulmonar

 

Osvaldo está em observação e segue sem previsão de alta O atacante Osvaldo, do Vitória, foi internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em Salvador, nesta segunda-feira (16), após apresentar um quadro de tromboembolia pulmonar. Em comunicado oficial, o clube informou que o atleta de 37 anos continua em observação e ainda não há previsão de alta. Em uma postagem nas redes sociais, Osvaldo afirmou que está bem.
Foto: Victor Ferreira/EC Vitória O Vitória relatou que o jogador começou a sentir desconforto no tórax durante a viagem de volta para Salvador, o que levou à realização de exames de imagem e outras medidas imediatas. Osvaldo está sendo monitorado pelo Departamento Médico do clube, que realiza exames complementares para avaliar a situação.A internação de Osvaldo coincide com o Dia Nacional de Combate e Prevenção à Trombose, 16 de setembro, que visa promover a prevenção e a adoção de hábitos saudáveis para reduzir o risco da doença.

O cardiologista Marcelo Vieira explicou que a tromboembolia pulmonar ocorre quando um coágulo se desprende e chega aos pulmões, e o tratamento geralmente envolve anticoagulação.

“Se for um trombo muito grande, vai ocluir vasos grandes do pulmão e o paciente pode ter até uma morte súbita. Se for menor, pode ter um quadro de falta de ar. A angiotomografia descobre qual é o vaso pequeno que esse trombo foi e já trata. E o tratamento é anticoagulação”, explicou.

O jogador, que foi poupado da última partida contra o Atlético-GO devido a um desconforto no tornozelo, mencionou que o inchaço na perna após uma pancada pode ter contribuído para o quadro atual. A viagem de ida e volta para o jogo pode ter aumentado o risco de tromboembolia pulmonar, segundo o médico.

Osvaldo participou de 89 jogos pelo Vitória entre a atual temporada e o ano passado, marcando 16 gols e dando 11 assistências. Ele também tem passagens por clubes como São Paulo, Fortaleza, Fluminense e Sport.

Prevenção à trombose

Entre os sintomas mais comuns estão: inchaço súbito, dor muscular e alteração da cor da pele em uma das pernas. Embora seja uma doença grave, os sinais podem ser sutis ou até inexistentes, o que pode dificultar o diagnóstico precoce.

Hábitos simples do dia a dia podem contribuir para a redução dos riscos de trombose. Manter o peso sob controle, praticar atividades físicas leves e garantir uma boa hidratação são algumas das orientações que ajudam a minimizar a chance de desenvolver a doença.

Contudo, é importante destacar que muitos casos de trombose também estão associados a fatores como doenças pré-existentes e imobilização prolongada.

O médico cardiologista Marcelo Vieira explica que viagens de longas distâncias podem favorecer o aparecimento de trombos pelo tempo parado.

“Quando a gente fica muito tempo parado, sentado, as pernas geralmente dobradas na parte do joelho comprimem as veias, então você dá uma estagnada no sangue. Diminui o fluxo e o sangue fica mais parado nessa região, o que favorece a formação do coágulo. Da perna, o trombo pode se desprender e voltar para o coração com todo sangue venoso, através das veias. Ele vai seguindo o fluxo do sangue até chegar no coração direito e ir para artéria pulmonar”, explica.

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