O Comando Militar do Sudeste (CMSE) concluiu o inquérito sobre o furto de 21 metralhadoras de um quartel em Barueri, na Grande São Paulo, ocorrido em setembro de 2023. Militares e civis foram indiciados pelos crimes de furto, peculato, receptação e extravio de armas.
De acordo com nota oficial, o inquérito foi finalizado no dia 16 de fevereiro e encaminhado à Justiça Militar da União. O número de indiciados, a divisão entre militares e civis e a decretação de prisões não foram divulgados, pois o caso está sob sigilo judicial.
O Exército não detalhou as condições das armas, mas informou que elas não podem ser utilizadas e devem ser inutilizadas ou destruídas.
Cabe ao Ministério Público Militar (MPM) analisar o inquérito e decidir se há elementos para denunciar os investigados. Se o MP decidir pela denúncia, o caso segue para a Justiça Militar, que avaliará se há indícios para incriminar e tornar réus os acusados.
Se condenados, os militares podem ser punidos com até 50 anos de prisão e expulsos do Exército. O Exército reitera seu compromisso com a investigação rigorosa de crimes e a punição dos responsáveis, buscando garantir a segurança do patrimônio público e a disciplina da tropa.Por Lala Freitas /
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