A Penitenciária Federal de Mossoró (foto) é classificada como “segurança máxima”A Penitenciária Federal de Mossoró (RN) registrou a fuga de dois detentos na quarta-feira (14). Rogério da Silva Mendonça (o Tatu) e Deibson Cabral Nascimento (o Deisinho), ambos membros do Comando Vermelho, escaparam do presídio de segurança máxima.
Os fugitivos são naturais do Acre e foram transferidos para Mossoró em setembro de 2023.
O secretário da Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais), André Garcia, se deslocou para Mossoró para apurar os fatos e as responsabilidades pela fuga. A Polícia Federal foi acionada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A Senappen informa que a PF está tomando todas as medidas para recapturar os foragidos e esclarecer as circunstâncias da fuga.
A Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte está em contato com as Secretarias de Segurança Pública da Paraíba e do Ceará para realizar ações integradas de reforço policial nas divisas entre os estados.
Helicópteros da Polícia Militar do Rio Grande do Norte estão sendo utilizados nas buscas pelos fugitivos. O Potiguar 02 está em Mossoró e o Potiguar 01 em Natal.
O Brasil possui cinco penitenciárias federais classificadas como presídios de segurança máxima. As unidades contam com sistema de vigilância avançado, com captação de som ambiente e monitoramento de vídeo.
O material de vigilância das penitenciárias é replicado em tempo real para a sede da Senappen, em Brasília.
O sistema federal tem presídios de segurança máxima em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília (DF), além de Mossoró (RN).Eis a íntegra da nota da Senappen:
“O secretário André Garcia, da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), está a caminho de Mossoró, no Rio Grande do Norte, para investigar os fatos e apurar as responsabilidades do ocorrido. A Polícia Federal foi acionada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e está tomando todas as providências necessárias para a recaptura dos foragidos e a apuração das circunstâncias da fuga.”
Por Lala Freitas /
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