De acordo com estudo da consultoria, empresa de dados e análises de mercado, o volume de unidades de repelente registrou alta de 27% em 2023 na comparação com o ano anterior.
Já as vendas de inseticidas fecharam o ano passado com o maior volume de unidades vendidas em cinco anos, chegando a 131,8 milhões de unidades.
A pesquisa realizada pela Kantar foi realizada em 11.300 domicílios de todas as regiões e classes sociais do país.
O repelente é um item essencial para a proteção de doenças transmitidas por insetos, como o mosquito da espécie Aedes aegypti que pode transmitir a dengue. A proliferação dos insetos aumenta com o verão. Até o momento, o Brasil tem mais de 395 mil casos (prováveis e confirmados).
O aumento dos casos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, se agravou no país nas primeiras semanas de 2024, com o Ministério da Saúde informando ao menos 40 mortes e 364,8 mil casos prováveis, quase quadruplicando o número de pessoas afetadas em relação ao mesmo período de 2023.
Em pronunciamento nacional no rádio e na TV na noite de terça-feira (6), a ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que a situação de emergência da dengue exige “ações adicionais” dos entes federativos e da população.
Trindade anunciou a ampliação para R$ 1,5 bilhão de repasses de recursos a estados e municípios – a pasta já havia entregue R$ 256 milhões.
A ministra destacou ainda a instalação do centro emergencial para coordenar operações de combate à dengue com os demais entes regionais.
Estados também têm adotado medidas de reforço, como São Paulo, que criou um centro específico.Por Ana Almeida /
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