A questão do transporte público em Santo Antônio de Jesus gerou polêmica nos últimos dias, com a recente declaração do diretor da Romastur, José Antônio, empresa responsável pelo serviço.
O diretor da Romastur esteve, na última segunda-feira (11) na Câmara de Vereadores onde afirmou ter recebido em 2022 uma verba federal de quase novecentos mil reais, no entanto, José Antônio disse que foi obrigado a usar o dinheiro para pagar outras despesas, sob pena de o dinheiro ser devolvido ao governo federal.
Em entrevista ao Blog do Valente, o prefeito Genival Deolino disse que está tranquilo em relação às ações da prefeitura e que confia em seu quadro de secretários, em especial à Secretaria de Transportes.
Ao radialista Léo Valente, Genival disse que toda a polêmica em torno dos recursos destinados ao transporte público foi gerada pela oposição.
“Estou tratando isso com muita tranquilidade e confiança. Essa polêmica parece ter sido criada pela oposição, transformando uma situação normal em algo anormal”, disse.
Ainda conforme o prefeito, o fundo federal de R$ 899 mil reais, foi destinado à melhoria do transporte no município, como a compra de insumos e a compra de novos pontos de ônibus. Segundo o prefeito, todo o valor foi repassado à Romastur.
“Repassamos integralmente 100% desses recursos para a empresa, que emitiu uma nota fiscal, tudo dentro das normas”, apontou.”
O prefeito garantiu ainda que a compra de novos pontos de ônibus foi uma doação e partiu da Romastur.
“A empresa, por iniciativa própria, faz alguns pontos de ônibus na cidade, beneficiando tanto os passageiros quanto a própria empresa de ônibus, garantindo mais conforto aos usuários. Essa doação totalizou cento e setenta e dois mil reais. Portanto, ainda há setecentos e vinte e sete mil reais disponíveis, que poderiam ser usados para melhorias no transporte”, explicou.
Ainda conforme Genival, todos os insumos da Romastur, destinados à Secretaria, foi uma ação voluntária da empresa, sem acordo prévio, para melhorar o transporte e contribuir com a cidade.
“Os novecentos mil reais, incluindo os cento e setenta e dois mil de doação, não abalariam a estabilidade financeira da empresa. Quero ressaltar que nossa administração é transparente e todos os processos estão digitalizados e disponíveis ao público”, garante.
Por Ana Almeida /
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