Foto: Ricardo Wolffenbuttel / Governo de SCCientistas no Reino Unido estão recomendando uma retomada do uso de máscaras devido a uma inquietante “mutação” na variante da Covid-19. Além da subvariante da Omicron conhecida como Eris, que já gera preocupações devido ao seu significativo nível de mutação e disseminação, uma nova subcepa, apelidada informalmente de ‘BA.6’, está gerando apreensões de que uma nova situação adversa relacionada ao coronavírus possa emergir nas próximas semanas.
Trisha Greenhalgh, especialista em saúde primária da Universidade de Oxford, escreveu no Twitter: “parece que é mais uma vez hora de usar máscaras”.
“Meus vários grupos de WhatsApp de ciência estão fervilhando. Clipes e diagramas de linhagem genética voando para frente e para trás. Eu entendo pouco do detalhe, mas parece que é mais uma vez hora de usar máscaras”.
Onde a subcepa ‘BA.6’ foi encontrada?
A subcepa BA.6 foi encontrada pela primeira vez na Dinamarca e em Israel. Desde então, também foi encontrada em outros países, incluindo os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália.
Como a subcepa ‘BA.6’ é diferente das cepas anteriores?
A subcepa BA.6 tem um nível espantoso e alarmante de mutação. Ela tem mais mutações do que a subvariante Omicron original, que já era altamente transmissível.
As mutações na BA.6 podem torná-la mais transmissível e mais capaz de escapar da proteção fornecida pelas vacinas e pela imunidade natural.
A professora Christina Pagel, matemática da University College London, que é membro efetivo do grupo Independent SAGE, disse na plataforma de mídia social que era “muito cedo” para avaliar, mas admitiu que a variante tem “muitas novas mutações que a tornam diferente das cepas anteriores do Omicron”. Ela acrescentou que isso significa que é “potencialmente mais capaz de causar uma grande onda” de contágio.
O que os cientistas estão dizendo sobre a subcepa ‘BA.6’?
Os cientistas estão preocupados com a subcepa BA.6. Eles estão alertando as pessoas para voltarem a usar máscaras e para tomarem outras medidas de proteção.
Ainda é cedo para dizer o quão grave será a BA.6, mas os cientistas estão tomando precauções. Eles estão pedindo às pessoas para serem vigilantes e para se vacinarem e se reforcem, se forem elegíveis.Por Lala Freitas /
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