Os casos de Chikungunya tiveram um aumento nos meses de abril e maio em Santo Antônio de Jesus, meses considerados atípicos para a entrada da doença, que é predominante durante os meses de verão.
No entanto, as três doenças têm o mesmo agente transmissor: o mosquito Aedes aegypti. Na avaliação da diretora da Vigilância Epidemiológica de Santo Antônio de Jesus, os dados relacionados à doença transmitida pelo mosquito da dengue estão subnotificados.
Conforme informado em entrevista ao Programa Levante a Voz nesta terça-feira (11), muitos pacientes que apresentaram sintomas de uma das doenças não procuraram atendimento médico.
“Tivemos um aumento de casos de arboviroses em maio e abril e, agora em junho, um declínio. Somente em maio, registramos 227 casos de Chikungunya. Muitos casos não são notificados porque os pacientes que apresentam sintomas da doença não procuram atendimento médico”, enfatiza.
Ainda segundo Priscila, o último caso de epidemia registrado em Santo Antônio foi em 2019, antes da pandemia da Covid-19.
Priscila ressalta a importância de procurar ajuda médica caso o paciente apresente sintomas relacionados à doença, pois, conforme salientou, trata-se de uma doença perigosa que pode causar sequelas.
“Nós, da Vigilância Epidemiológica, só podemos intervir com medidas de prevenção e mutirões de combate ao mosquito se houver notificação, por isso é importante que o paciente procure ajuda médica”, conclui.Por Ana Almeida / 
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