Manuseio da bagagem após o check-in é de responsabilidade da companhia aérea
O caso das brasileiras Jeanne Paolini e Kátyna Baía, presas na Alemanha após terem as etiquetas das bagagens trocadas no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, ligou o alerta dos passageiros que embarcavam para o exterior nesta terça-feira (11). As informações são do UOL.
As investigações da Polícia Federal demonstram como ocorre o envio de malas com drogas ao exterior através de troca de malas nos aeroportos. O método consiste na retirada das etiquetas de bagagens aleatórias despachadas regularmente. Em seguida, as etiquetas são colocadas em outras malas onde estão as drogas.
A estudante Natasha Nascimento, de 23 anos, esperava para embarcar com destino à Inglaterra no final da noite. “Várias pessoas me mandaram o vídeo [das etiquetas sendo trocadas], então vou fotografar e filmar minha mala, inclusive aberta, na hora de despachar”, contou
Apesar de não viajar com muita frequência para fora do Brasil, ela já adotava algumas estratégias temendo extravio de mala. “Tudo o que tem na mala despachada tem também na minha bagagem de mão, em quantidades menores”, acrescentou.
Segundo funcionários de uma das empresas de proteção de bagagem, que preferiram não se identificar, disseram que perceberam um aumento na procura pela embalagem e cadeados no final de semana e ao longo da segunda-feira. O serviço é oferecido para bagagens que serão despachadas por valores a partir de R$ 109 por mala.
Por meio de nota, a GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, informou que o manuseio das bagagens, desde o momento do check-in até a aeronave, é de responsabilidade das empresas aéreas. (Bnews)
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