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Mulher de 43 anos é vítima de feminicídio na Ilha de Itaparica, em Barra do Pote


 

Foto: reprodução

Na noite desta sexta-feira (7), uma mulher de 43 anos foi vítima de feminicídio, na Ilha de Itaparica, em Barra do Pote, Vera Cruz. Segundo informações, o principal suspeito é o marido da vítima.

De acordo com informações, Joseane Souza Gomes estava em um bar quando foi alvejada com dois tiros na cabeça. O principal suspeito, seu marido, chegou socorrê-la, levando-a para Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que recebeu os primeiros socorros e não resistiu aos ferimentos. O suspeito fugiu do local.

A violência contra a mulher é um grave problema social e os números mostram que muito ainda precisa ser feito para combatê-la com eficiência, especialmente na Bahia. Em 2022, o estado teve um aumento de 58% nos casos de violência (cerca de um por dia), e se tornou também o estado do Nordeste com o maior número de feminicídios (91). Os dados são da Rede de Observatórios da Segurança, através do boletim ‘Elas Vivem: dados que não se calam’.

O relatório aponta ainda que 2.423 casos de violência contra a mulher foram registrados no país no ano passado, 510 deles sendo feminicídios. A cada quatro horas, ao menos uma mulher é vítima de violência, e a cada 24, um caso de feminicídio é monitorado.

A maioria dos crimes é cometida por companheiros e ex-companheiros amorosos das vítimas, já que eles respondem por 75% do total de mortes. Os motivos mais comuns são brigas e términos de relacionamento.

Vale ressaltar que a terceira edição do documento apresenta o monitoramento de apenas sete estados do país: Bahia (BA), Ceará (CE), Pernambuco (PE), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e pela primeira vez, Maranhão (MA) e Piauí (PI). A Bahia apresentou 13,04% dos casos absolutos de violência contra a mulher (316), sendo assim o terceiro estado com maior percentual entre os analisados.

Fonte: Blog do Valente

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