Em nota nas redes sociais, o oficial desabafou sobre o caso, ele contou que chegou a dizer à tropa que também era da PM-BA, mas mesmo assim não conseguiu conter os agressores.
No relato, Isaac Santos afirmou que dos 15 anos de corporação, 14 atuou no evento e sempre alertou para o não uso da violência indiscriminada. O capitão declarou que nunca precisou usar o bastão [cassetete] na cabeça de ninguém, sobretudo com a situação controlada. O capitão disse ainda que foi agredido de forma gratuita, caso que não pode ser aceito por corporativismo.
Veja abaixo parte da nota do oficial. “Em qualquer caso, após a situação contida, não cabe agressão a qualquer pessoa que não esboce ação violenta, pior ainda após ter se identificado como Policial Militar. Fui agredido pelas costas quando já estava identificado e empurrado pelo colega de farda que me agrediu na cabeça sem qualquer necessidade e de forma gratuita. Nosso respeito mútuo não pode ruir em defesa de um falso corporativismo.
Não podemos confundir corporativismo com aceitação a esse tipo de conduta. Repito: o uso da força é necessário, a ação vigorosa é fundamental, mas nossos familiares e a sociedade de bem não merecem sofrer com conduta ISOLADA e violência desmedida como esta que sofri, poderia ter sido um familiar meu ou de qualquer outro policial ou qualquer folião que estivesse ali para curtir”, disse em trecho da nota. Por mim, o policial agradeceu as mensagens de apoio que recebeu.
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