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Pets também podem sofrer com ansiedade: saiba como reconhecer os sinais e o que fazer nesses casos

 

Pets também podem sofrer com ansiedade: saiba como reconhecer os sinais e o que fazer nesses casos - brasilImagem Ilustrativa de Jan Steiner por Pixabay

Já são mais de 350 milhões de pessoas no mundo que sofrem com ansiedade, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas, você sabia que o mal do século pode afetar também os animais? Diversos fatores podem causar a doença e identificar algum sinal pode ser difícil, por isso vale a atenção dos tutores, caso haja algum comportamento diferente do habitual.

Houve um aumento no número de casos, durante a pandemia da Covid-19. Com a adaptação ao home-office, muitos cães e gatos se acostumaram com a presença dos donos a todo momento dentro de casa. Mas, com a volta gradual à rotina presencial, os animais passaram a sentir mais a ausência e movimentação.

De acordo com o professor do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Thiago Henrique Carvalho de Souza, esse medo da distância é só um dos sintomas de ansiedade animal. O medo, a insegurança e até a maneira e o local onde são criados também podem desencadear a doença.

“Um tipo de distúrbio comum é a Síndrome de Ansiedade de Separação em Animais, onde o pet apresenta comportamentos depressivos por conta do medo da solidão e ausência do seu tutor. Vocalização em excesso, eliminar fezes ou urina em locais inadequados, a autolimpeza e, em situações mais extremas, até o autoflagelo são alguns sinais de que o bichinho está sofrendo de ansiedade”, afirma.

A Ansiedade Generalizada e a Ansiedade Focal também são alguns distúrbios que podem aparecer em diferentes fases da vida ou ser reflexo de alguma resposta emocional, como fobias, privações ou socialização.

Conheça alguns sinais que ajudam a identificar a ansiedade no animal:

  • Mudança de comportamento

Se o animal sempre foi calmo e mais quieto e, de repente, passa a ser mais agitado e agressivo, ameaçando visitas, rosnando ou até mordendo é sinal de uma possível situação de estresse.

  • Hábitos repetitivos

Lamber as patas em excesso, morder as unhas, andar de forma irregular e morder o mesmo móvel por repetidas vezes também são sinais anormais.

  • Urinas e fezes em locais inadequados

Se o pet foi ensinado a fazer suas necessidades em um local e passa a fazer em pontos fora de costume, é possível que ele esteja querendo chamar a atenção.

  • Ansiedade x depressão

Com ansiedade, o animal costuma ficar mais agitado, desobediente e agressivo. Quando ocorre a apatia, a falta de apetite e o sono em excesso, é possível que o quadro esteja se agravando para uma possível depressão.

  • Perda ou ganho de peso

A alteração no apetite é um dos primeiros sinais de que algo está errado. Preste atenção se o animal vem comendo muito ou pouco durante as refeições.

  • Coceira

A coceira também pode ser um indicador de que o pet não está bem, ainda mais se for acompanhada de latido e respiração ofegante.

E como tratar?

Caso desconfie que seu bichinho esteja sofrendo com ansiedade, procure o médico veterinário, o mais rápido possível. O tratamento da doença deve envolver muito cuidado e atenção.

Mas, algumas atitudes podem fazer a diferença e ajudar no tratamento:

  • Ao chegar ou sair de casa, evite muita movimentação com o animal para não o deixar agitado com sua presença.
  • Da mesma forma, não o ignore. O carinho e a atenção são muito importantes para o bichinho se sentir conectado ao dono.
  • Passeie mais com o pet, a socialização costuma ser afetada em casos assim. Ter uma rotina fora de casa pode ajudar no bem-estar físico e emocional.
  • Não o coloque em situações de medo, como forçar para brincar com outros animais ou ficar perto de barulho ou sons que podem incomodar.

ASCOM

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