As discussões em torno do valor utilizado pela prefeitura de Santo Antônio de Jesus para ornamentação do São João ganharam um novo capítulo nesta segunda-feira (30), durante sessão da Câmara.
Os questionamentos começaram a partir do momento em que o vereador Uberdan Cardoso colocou em pauta o valor que foi reservado para as bandeirolas (leia aqui). Desta vez a ex-secretária de Cultura, Dene Cortes, foi convidada pela Câmara a prestar alguns esclarecimentos sobre o uso das bandeirolas na gestão do ex-prefeito Rogério Andrade.“Fui convidada pela Câmara a prestar informações sobre a forma como nós fazíamos os contratos do São João de dois mil e dezessete, dezoito e dezenove, e vieram algumas perguntas sobre o processo licitatório para as estruturas”, disse.Dene informou que quando sua atuação na Secretaria se encerrou foram deixados sacos no Centro Cultural com bandeirolas que teriam condições de serem reutilizadas. Cortes teria se certificado de que o material estava guardado para que a gestão de Deolino decidisse como iria utilizar.
“A partir de dois mil e dezoito a gente percebeu que era possível reutilizar estas bandeirolas. No contrato de dois mil e dezenove colocamos que a empresa tinha a obrigação de devolver as bandeirolas. Foi uma das perguntas aqui: onde tinha ficado as bandeirolas e eu respondi que estavam no Centro Cultural”, contou.
Acusação de roubo por parte do presidente da Câmara
Durante sua fala o presidente da Câmara, Chico de Dega, chegou a acusar a gestão de Rogério Andrade de ‘ter roubado’ postes que seriam utilizados na ornamentação da cidade. A ex-secretária disse que recebeu de forma desagradável a declaração de Chico.
“Eu tomei de surpresa. É uma notícia muito desagradável, inclusive é uma acusação forte. O presidente da Câmara, em dois mil e dezenove, se não me engano, fez este questionamento e nós respondemos e provamos junto ao Ministério Público também. Ficou muito claro isso. Desde dois mil e quatorze o município vem locando os postes”. “Nós não recebemos nenhum poste. A gente provou isso em dois mil e dezenove”, esclareceu Dene informando que vai procurar suporte jurídico devido a fala do vereador Chico.Por Alinne /
Foto: reprodução“Eu vou ouvir uma assessoria jurídica porque é uma acusação muito forte, gravíssima para ver o que devo fazer, até porque a gente sai e o CPF fica lá por muito tempo, e eu peço ao presidente da Câmara que repense e deixe de lado essas afirmações porque ele sabe o momento que estes postes sumiram e não foi na nossa gestão”, concluiu.
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